Marrocos (Parte VI)

Eis Mazagão, actual El Jadida, os portugueses construiram aqui um forte em 1506 para proteger os navios em rota pela costa Africana, a antiga cidade, hoje conhecida por Cité Portugaise é uma medina meio adormecida que mantém ainda uma certa identidade portuguesa. As muralhas são um gigante ocre encimadas por quatro bastiões. A igreja da Assunção está fechada ao público e parece deslocada no tempo , mesmo ao lado a grande mesquita com o seu minarete pentagonal isso porque foi em tempos um farol. O ex-libris é sem dúvida a Citerne Portugaise, o seu espelho de água iluminado por uma única entrada de luz faz com que pareça um lugar mágico e no silêncio ouvem-se as gotas de água a cair. Perto da porta do mar sobe-se a rampa e percorre-se uma boa parte da muralha, o resto está em obras, nas ruas o lixo acumula-se em becos e cantos, os miúdos jogam à bola numa praça de terra batida. Meia dúzia de lojas para turista ver. Ruas com nomes em português e uma arquitectura familiar.


















Tinhamos mais expectativas sobre El Jadida, pensavamos haver muito mais para ver, mas não, o que há de interesse vê-se em duas horas. Iamos a fazer conta de pernoitar, mas não impressionou. Está a ser transformada para os turistas e no verão enche-se de veraneantes. Seguimos para norte. Para onde? Não sabemos, logo se vê...

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