Archive for novembro 2009

A Bela & O Monstro

Continuando a explorar fungos, dei de caras com exemplares deveras estranhos. Uns absolutamente belos em forma de rosácea que, leiga no assunto, penso serem líquenes...





Outros absolutamente feios, monstruosos, estranhos, que sei serem cogumelos. Já tinha visto neste blog, referência a estes organismos a que chamam destruidores de alcatrão... mas nunca tinha visto um ao vivo. São enormes. São chamados Scleroderma polyrhizum, considerados pioneiros pois preparam o terreno para outras espécies poderem proliferar. A existência deles é sinal de terreno saudável.





Existe um fórum onde se podem tirar dúvidas e colocar questões sobre cogumelos, bem como conheçer as espécies mais comuns em cada região de Portugal:
http://cogumelosportugal.forum-livre.com/

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Reino Fungi

Cogumelo é o nome dado ás frutificações de alguns fungos. Estas frutificações dão o mote para a reprodução sexuada destes organismos fantásticos.
Num passeio, estes foram os diferentes tipos que encontrei nas imediações... Não acredito que algum deles seja comestível. A maioria tem um ar deveras tóxico... Só consegui identificar dois deles.








Este é um cogumelo-falale (fálico), exala um cheiro fétido que atrai moscas. É a ajuda à reprodução. Ughhhh.


Este e o próximo são amanitas. Mas amanitas há muitos... será o muscaria??? será o caesarea??? Não faço ideia...



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Orvalho

Quando arrefece bastante durante a noite. Quando se acorda de manhã e cheira a terra molhada. Pareçe que choveu. Não. É o orvalho que faz o ar fresco.











Gotículas de orvalho, que dançam com o vento e reflectem a luz do sol. É fresquinho. É leve. É a magia do frio de outono.

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Maracujá

O maracujá ocupou todo o espaço atribuído a uma videira. Este ano, a produção foi proporcional ao tamanho da planta. Uma festa de sumos, geleias, tartes, pudins. :D







Conhecido como passion fruit, o seu nome nada tem a ver com conotações românticas, antes pelo contrário. A origem deste nome tem cariz religioso. Quando foi descoberto, a sua flor lembrou a alguém a coroa de espinhos da paixão de cristo e a sua cor, o manto que os padres usam nas celebrações pascais.
Independente das origens do nome, é sem dúvida um fruto com uma sabor intenso, refrescante, e com muitas propriedades naturais em termos de saúde.

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Bolinha

Bolinha é nome de cão. Quando foi para casa dos meus pais ainda bébé, era mesmo isso que parecia... uma bolinha de pelo. Na altura o nome foi imediato. Agora... não tem muito a ver. É tudo menos uma bola. Surgiu d0 namorico entre um huskie e uma rafeira. Herdou o porte do pai e a cor de olhos e cor de pelo da mãe. Digamos que é um mestiço bem lindo. :D





Cão estouvado, brincalhão. Não pára quieto. Não tem a mínima noção do seu tamanho e da sua força. Se não se tiver cuidado, numa demonstração de carinho, derruba uma pessoa (já me aconteceu). Ajuda a dona a levar as pinhas para a lareira, gosta de apanhar uvas e comer, gosta de maçãs e é um cuidadoso quebra nozes. Sim, isso mesmo. Rói a casca da noz com cuidado e depois delicia-se com o recheio... E é claro, é um excelente cão de guarda. Exerçe funções na casa dos meus pais e... na casa dos vizinhos, em troca por amendoins... ;)

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Do forno a lenha

As coisas boas, quando vou a casa dos meus pais, multiplicam-se. Pão acabadinho de sair do forno, estaladiço, quentinho. E depois, para aproveitar o forno ainda quente, um tabuleiro de maçãs para assarem devagarinho...





Quem me dera ter um forno a lenha por aqui...

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Cogumelos

Estes cogumelos são selvagens. Foram colhidos por alguém com olho treinado para saber distinguir o venenoso do comestível. Eu não me sujeitaria a fazer este tipo de colheita. Seria perigoso demais...





Foram grelhados na brasa, temperados com alho picado e azeite e comidos com pão caseiro. Que saudades eu tinha deste petisco. Que saudades do cheirinho bom que deixam no ar. Que saudades do saborzinho bom.

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Azeite...

A azeitona está no ponto para ser colhida. A azáfama é grande. É trabalho árduo mas vai valer a pena. Do lagar vai sair azeite de qualidade. Daquele que solidifica com o frio do inverno. Daquele com baixo grau de acidez. Algumas azeitonas vão ficar para serem retalhadas e depois comidas assim simples, ou com broa, ou... :D









A apanha da azeitona não é novidade para mim. O meu avô tinha olivais. Era uma empreitada de semanas a fio, desde o nascer ao pôr do sol. Com chuva, geada, frio. Cabia-me subir ás oliveiras para varejar os ramos mais altos. Um belo dia, ao saltar da oliveira torçi o tornozelo numa raiz escondida pelo pano de sarapilheira. Fiquei uma semana em casa... repouso. Que mau... os meus amigos a brincar na rua, a família o dia inteiro no campo... e eu... repouso. Que bom... não podia ir à escola, não tinha de ajudar a minha mãe a limpar ou cozinhar...
O meu pai ainda tem algumas, poucas, oliveiras. Aproveita a azeitona para retalhar. O azeite, esse, compra-o aos vizinhos... É mais prático. :)
Este ano, eu, não vou comprar azeite... É boa a colheita. ;)

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Frio, madeira, fogo, quente

Pois é... tinha de acabar por chegar... o frio. Com uma lareira na sala e uma salamandra na cozinha, a única razão para andar a tiritar pela casa era mesmo a falta de lenha... Resolveu-se com um pinheiro a morrer devido ao nemátode (parasita que está a ser uma praga difícil de controlar nos pinhais de norte a sul do país).







O cheiro a pinho invadiu a casa. Ambientador natural. :D

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