Na horta, agora, começa o reinado do feijão verde e do feijão branco...
do melão...
da melancia...
abóbora menina (esta com aspecto de cabaça, capricho da natureza)...
e milho doce.
Lembro-me, em pequena, de ir com o meu avô para os milharais regar, sachar. Enquanto ele trabalhava eu brincava. No mundo imaginário que eu criava, as barbas do milho eram cabelos de bonecas, as folhas eram vestidos, histórias de princesas que evoluiam com o que tinha à mão. :D
Depois vinham as colheitas. As espigas ficavam na eira a secar. As escamizadas eram sinónimo de festa, canções e desgarradas pela noite fora. Malhava-se as maçarocas para soltar o milho que ia servir para alimentar os animais e para fazer farinha. A broa da minha avó acabada de sair do forno tinha um cheiro divinal. Lambuzava-me com uma fatia quentinha barrada de manteiga ou simples com azeitonas. Sabores que já perdi mas que continuam vivos na minha memória. Bons tempos aqueles. Bons tempos agora... ;)
Depois vinham as colheitas. As espigas ficavam na eira a secar. As escamizadas eram sinónimo de festa, canções e desgarradas pela noite fora. Malhava-se as maçarocas para soltar o milho que ia servir para alimentar os animais e para fazer farinha. A broa da minha avó acabada de sair do forno tinha um cheiro divinal. Lambuzava-me com uma fatia quentinha barrada de manteiga ou simples com azeitonas. Sabores que já perdi mas que continuam vivos na minha memória. Bons tempos aqueles. Bons tempos agora... ;)
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