Archive for setembro 2009

Espinhosa

Esta planta estranha, durante todo o tempo que estivemos por aqui, não passou de um tronco ressequido cheio de espinhos. Morta? Pois... pareçe que não... de repente ganhou folhas. Umas folhas cheias de espinhos. E deu frutos. Uns frutos amarelinhos do tamanho dum tomate cereja. Não faço ideia do que seja. Não encontro nada parecido na net. Para já é uma espinhosa mistério. E que planta floresce e dá fruto no Outono? O mistério adensa-se... Vou investigar junto da vizinhança. ;)





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Marmelos

Ainda são poucos. Vão ficar à espera de mais para a marmelada e para a geleia. É um fruto curioso de casca veludo e polpa rija. Nasce selvagem, sem necessitar de grandes cuidados. É basicamente usado para doces e compotas, mas eu também gosto dele assado a acompanhar, por exemplo, lombo no forno.



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Geleia de romã

Eu disse. Eu tinha de fazer algo com as romãs. Não há muitas sugestões de culinária com este fruto. De entre as que encontrei, escolhi geleia.







Cortei as romãs ao meio e fui fazendo sumo no espremedor de citrinos. Deu 1 litro de sumo. A esse sumo juntei o mesmo peso de açúcar, sumo de 2 limões e raspa de 1 limão. Ferveu até que ao deixar cair uma gota num prato, a geleia solidificou imediatamente. Coloquei em frascos esterilizados, fechei e voltei os frascos ao contrário.

Agora é degustar... com tostas, com queijo, com bolachinhas de água e sal, ou simples directamente da colher.

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Pudim de Côco

Cá em casa há sempre na despensa pudim Mandarim. Numa pressa dá sempre jeito. Apetecia um pudim, mas não um simples mandarim... Ficou com este aspecto e com um sabor delicioso a côco.





À meia lata de leite de coco aberta no frigorífico a pedir para ser usada, juntei leite até perfazer o meio litro. Preparei o mandarim de acordo com as instruções juntando 2 colheres de sopa de côco ralado. Barrei uma forma com caramelo líquido, polvilhei com amêndoa ralada e finalmente o preparado de pudim.

Muito bom, muito bom (para quem gosta de côco, claro) :D

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Romãs

Época de romãs. Adoro a forma do fruto com a sua coroa de realeza, o vermelho intenso dos bagos, o sabor suave e fresco. Não me chateia nada o facto de ser lento o processo de descascar.







Vou ter de arranjar formas de as preparar ou guardar... porque comer todas vai ser impossível... :D

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Conserva de malaguetas

Umas a secar, outras em conserva...



É muito simples de fazer:

Lavam-se as malaguetas, corta-se o pé e colocam-se em frascos de vidro préviamente escaldados. Acrescenta-se gãos de pimenta inteiros, louro e um raminho de alecrim. Depois enche-se os frasquinhos com azeite, vinagre, e uma bebida alcoólica, neste caso levou vodka mas normalmente uso whisky. Fecham-se os frasquinhos e guarda-se. O álcool faz com que não ganhe bolores e permite que se conserve por muito mais tempo.



O sabor, o picante suave que deixam na comida é excelente. Prefiro o picante da malagueta ao do piripiri. Sente-se de maneira diferente na boca.

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Lagarto, lagarto... lagartixa!

Apesar da fauna abundante por aqui, com grande pena minha, nunca consegui fotografar um único exemplar. Nem aves, nem animais. São ariscos demais.
Mas eis que finalmente apanhei a lagartixa a jeito. Estava preguiçosamente a apanhar sol no murete do jardim. Molenga não se mexeu muito. Só quando aproximei a máquina fotográfica um bocado mais ela se atirou para tentar morder... e eu saltei de susto... hehehehe. É que esta é uma lagartixa do mato, a maior espécie que existe em Portugal e pode chegar aos 20 cm com rabo incluído.







Quando fotografei a libelinha nem sonhava o que ia aconteçer a seguir... Ela voou para uma flor. Essa flor estava muito perto da lagartixa. A lagartixa saltou, trepou pela planta e almoçou a libelinha. Isto aconteçeu em fracção de segundos. Tão rápido que a foto que consegui tirar foi da lagartixa a lamber os "beiços". Impressionante. Cena predatória pura e dura.



De barriguinha cheia, voltou para o murete e continuou com a sua sesta...

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Compota de uvas

As uvas de mesa (o meu pai chama "uvas formosas") estão madurinhas. As videiras só foram podadas, não levaram nenhum tipo de tratamento para o míldio, oídio e pragas. Os cachos são descomunais e as uvas docinhas. Aliás... mais uma vez tivemos de partilhar com a passarada :)... mais uma vez são mais do que conseguimos consumir... mais uma vez chega a hora da compota :D









Fiz assim:

2kg de uvas
1kg de açúcar
2 laranjas
1 pau de canela
1 cálice de vinho do porto

Separei os bagos dos cachos, lavei bem e cortei em metades para retirar as sementes. Num tacho alto juntei as uvas limpas, as 2 laranjas descascadas e cortadas em gomos fininhos, o açúcar e deixei a maçerar durante 2 horas. Acrescentei o pau de canela, levei o tacho ao lume primeiro forte até levantar fervura e depois médio durante aproximadamente 1 hora, mexendo de vez em quando. As uvas vão mudando de cor e ficando mais escuras e os liquidos reduzem para metade. Quando ao mexer fizer bolhas grandes, está pronto. Misturei o vinho do porto e deixei ferver mais uns minutos.
Escaldei frascos e tampas em água a ferver, enchi-os com a compota quente, fechei os frascos e virei-os ao contrário para criar vácuo. Deixa-se os frascos assim até a compota estrar fria.

A prova foi feita num pedacinho de pão...

Ficou um bocado doce demais apesar de eu ter tirado 0,5 kg de açúcar (na receita original estava 1,5 kg de açúcar para 2 kg de uvas)... hummm... talvez porque as uvas já por si eram muito doces...

Pareçe que ninguém ficou incomodado por isso... Vão-se ouvindo nhammms e hummms e niiiiiiice... pela cozinha... hihihi

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:D

Por aqui a primavera decidiu voltar e fazer com que algumas flores do jardim apareçam novamente.



Os campos estão semeados de dentes de leão. Sementes em forma de delicadeza e suavidade.





O pôr do sol, esse, continua quente, calmo, lindo...





... até a noite tomar conta do cenário.

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Ovo

Eis o belo do ovo... o primeiro, que afinal tinha duas gemas... a galinha esmerou-se...



Foi utilizado pela Ana S. para fazer um bolo de chocolate...





... que desapareceu num ápice de tão bom que estava... :D

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Desilusão

As plantas secaram antes do fruto ter atingido tamanho suficiente, e não foi falta de água. Suspeitas??? Toupeiras...
Colhemos umas miniaturas maduras, comemos uma ou duas, as restantes foram devidamente apreciadas pelas galinhas.







Depois dos vizinhos nos terem dado algumas melancias de tamanho descomunal, saborosas e sumarentas, depois de nos terem dito que esta região é boa para a cultura da melancia, ficamos naturalmente desiludidos com a nossa produção das ditas... Mas foi desilusão de pouca dura porque entretanto uma das poedeiras deixou-nos um presente no ninho... um belo ovo... venham mais... :D

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Feira de Agosto

Foi em Gândola, entre 26 e 31 de Agosto. Faz muitos anos que eu não ia a uma feira deste género. Esta é considerada uma das maiores do país. A mistura de cheiros de farturas, churrasco, pipocas. As tascas, os carrocéis. Uma imensidão de barracas que vendem o possível e o inimaginável. O mar de gente. Gostei.





































Impossível sair de lá sem um sorriso de orelha a orelha...

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