Archive for 2009

Pumpkin Pie

Nestes dias frios e chuvosos apeteçe uma comidinha reconfortante. Cozinho imenso no forno mesmo no verão, mas agora que é inverno, sabe ainda melhor. O calor espalhar-se pela cozinha, o cheiro da comida perfuma o ambiente... Por alturas do dia de todos os santos, pensamos na possibilidade de cozinhar numa abóbora... Uns tempos mais tarde ao ler o blog da Diane, descobri aqui que é possível e corri a experimentar. Ficou simplesmente divinal. A única alteração que fiz foi adicionar galinha cozida desfiada. :D

O recheio desapareçeu num instante. No entanto sobrou bastante da abóbora. Para não desperdiçar, fiz uma tarte de abóbora, que, para uma estreia, ficou igualmente maravilhosa. ;)



Fiz assim:

Massa folhada fresca
300 g de abóbora assada
1 laranja (raspa e sumo)
100 g de açúcar
4 ovos
2 dl de natas
1 colher de chá de canela

Reduzi a abóbora a puré e juntei os restantes ingredientes, mexendo bem com a vara de arames. Forrei a tarteira com a massa folhada, verti o preparado para a tarteira e levei ao forno pré-aquecido durante aproximadamente 45 minutos (convém verificar com um palito) até a massa estar douradinha. Quando estava quase pronta, polvilhei com açúcar mascavado misturado com uma pitada de canela.

(Também desapareçeu num instante) ;)

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Passeio

Um passeio sabe sempre bem, principalmente quando o tempo está agradável. Desta vez o Boo foi connosco. É um gato, mas pareçe ter muitas coisas de cão. Foi só dizer: "Anda Boo", e lá foi ele atrás de nós de rabo no ar e banholas a abanar. Estacionou na linha do portão a miar, e decidiu ir atrás de nós mesmo sabendo que ia entrar em espaço desconheçido... Gato corajoso. Parava volta e meia para cheirar, e miava quando via que já estavamos longe... Gato maricas. Dava então uma corrida para perto de nós, onde sabia estar seguro. :D





Nesta zona os terrenos cultivados são muitos. Extensões vastas de terreno destinadas a produção em série. Cenouras, batatas, tomate... É uma cultura intensiva que acredito não ser nada boa em termos de recursos, não é sustentável. Exemplo disso está em locais onde já houve água, bastante água. O uso abusivo secou o manto freático existente neste local. Um local rico passou a pobre. O que resta são as tocas de raposas, que pareçem estar abandonadas... e mangueiras de irrigação...





É necessária a subsistência das pessoas, mas a este preço valerá a pena? Não é só o uso abusivo dos recursos que me deixa algo revoltada. Após a colheita, fica para trás um rasto de... lixos, sacos, paletes de madeira, e restos das colheitas normalmente em montes a apodrecer. O cheiro nauseabundo a podridão e a fertilizantes estraga sem dúvida um passeio. Numa zona onde impera o pinheiro manso e o montado de sobro, choca ver hectares e hectares de terreno para culturas intensivas... gastando os escassos recursos hídricos existentes, a uma velocidade brutal...

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A Morte Melancólica do Rapaz Ostra & Outras Estórias

Tim Burton escreveu este livro em 97. Um livro de pequenos contos em verso que é povoado inevitávelmente por estranhas criaturas macabras. Conta histórias de crianças enternecedoras mas diferentes que tentam ser amadas e aceites num mundo cruel. Aparenta ser um livro para crianças, mas grande maioria dos contos não tem um final feliz... Parecem sonhos ou pesadelos, mas prestando atenção, transpareçe uma realidade onde podemos rever sentimentos de alienação do passado... Dá vontade de rir, mas deixa-nos algo tristes e pensativos. Tim Burton no seu melhor.




"A Rapariga que se Transformou numa Cama"


"Judite"


"Palitinho e Fosforina Apaixonados"





Não foi possível resistir... Tivemos de adquirir algumas personagens deste livro... Mais bonecos na prateleira... Hehehehehe.

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Jardim da Estrela

Conheçi por dentro o Jardim da Estrela ou Jardim Guerra Junqueiro quando começei a participar na Crafts & Design. Já tinha passado por lá diversas vezes, mas nunca parei para disfrutar e admirar aquele espaço lindo. O povoamento daquela zona de Lisboa foi feito a partir da construção da Basílica da Estrela nos finais do século XVIII. No entanto, a construção do jardim, na altura chamado "Passeio da Estrela", só começou em meados do século XIX com ajuda do arquitecto paisagístico Pedro José Pezerat.



Por volta de 1870, a vida no Passeio da Estrela era intensa, pois tornavam-se frequentes as festas de caridade promovidas por senhoras de alta sociedade com as suas quermesses, tômbolas e outras atracções. A partir dos finais do séc XIX deixou de ser o local preferido da aristocracia e passou a ser frequentado pelos populares. Perderam-se as características iniciais e o espaço ganhou um novo perfil. Foi neste Jardim que esteve em exposição um leão oferecido por Paiva Raposo, o famoso "Leão da Estrela".





No coreto tocava todos os domingos uma banda regimentar, um verdadeiro arraial, e existiu uma montanha russa, única na cidade.







Composto por árvores seculares, aliadas a espaços ajardinados, espaços de lazer para crianças e adultos, este é um espaço que tem acompanhado o decorrer dos tempos de uma forma muito vincada. É um apontamento verde, calmo numa cidade em constante movimento. É uma das muitas razões que me fazem gostar cada vez mais desta Lisboa, não sendo eu alfacinha.

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Fim de Semana

Este fim de semana a bonecada esteve na Crafts & Design no Jardim da Estrela. Sol, Vento, Frio, Frio, Frio...



No entanto, o calor humano era muito. É muito giro participar neste tipo de feiras. Por entre pulinhos e esfregadelas nas mãos, numa tentativa para nos aqueçermos... houve conversas com bancas vizinhas entre elas a xuxudidi, a matilde beldroega, a otchipotchi... houve boas vendas... houve interacção com os visitantes que comentavam, davam parabéns pelo trabalho bem feito, ouvi tantos "tão giros", "que lindos", "que originais", que não pude deixar de ficar toda orgulhosa... Obrigado.

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Mais... cogumelos...

Devem estar a pensar que tenho alguma fixação por cogumelos... Naaaaaaaaaa... Simplesmente não resisti em mostrar novos tipos de fungos que encontrei... cada um mais estranho que o outro...













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Mariposa

Não páro de me surpreender. Todos os dias vejo, observo, ouço algo que me deixa com um sorriso nos lábios... Desta vez foi uma mariposa... que me fez ficar estática de susto, antes de me aperceber do que era.







São insectos nocturnos. Mas ali estava ela, impávida e serena, logo pela manhã, na rede da porta da cozinha, segura no seu disfarçe, assustadora com o seu "olhar", impressionante no seu tamanho. Os seus "olhos" falsos hipnotizam. O seu aspecto é, no geral, aterrador. Hummmm... se a minha intenção fosse fazer dela o meu almoço... teria pensado duas vezes e fugido a sete pés... É o poder do mimetismo.

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A Bela & O Monstro

Continuando a explorar fungos, dei de caras com exemplares deveras estranhos. Uns absolutamente belos em forma de rosácea que, leiga no assunto, penso serem líquenes...





Outros absolutamente feios, monstruosos, estranhos, que sei serem cogumelos. Já tinha visto neste blog, referência a estes organismos a que chamam destruidores de alcatrão... mas nunca tinha visto um ao vivo. São enormes. São chamados Scleroderma polyrhizum, considerados pioneiros pois preparam o terreno para outras espécies poderem proliferar. A existência deles é sinal de terreno saudável.





Existe um fórum onde se podem tirar dúvidas e colocar questões sobre cogumelos, bem como conheçer as espécies mais comuns em cada região de Portugal:
http://cogumelosportugal.forum-livre.com/

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Reino Fungi

Cogumelo é o nome dado ás frutificações de alguns fungos. Estas frutificações dão o mote para a reprodução sexuada destes organismos fantásticos.
Num passeio, estes foram os diferentes tipos que encontrei nas imediações... Não acredito que algum deles seja comestível. A maioria tem um ar deveras tóxico... Só consegui identificar dois deles.








Este é um cogumelo-falale (fálico), exala um cheiro fétido que atrai moscas. É a ajuda à reprodução. Ughhhh.


Este e o próximo são amanitas. Mas amanitas há muitos... será o muscaria??? será o caesarea??? Não faço ideia...



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Orvalho

Quando arrefece bastante durante a noite. Quando se acorda de manhã e cheira a terra molhada. Pareçe que choveu. Não. É o orvalho que faz o ar fresco.











Gotículas de orvalho, que dançam com o vento e reflectem a luz do sol. É fresquinho. É leve. É a magia do frio de outono.

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